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Importação de peças automotivas: tudo o que você precisa saber

  • Foto de Suellen Martins Escrito por Suellen Martins
Tempo de Leitura 10 Minutos
  • Postado: 5 de jan de 2024
Atualizado: 29 de fev de 2024

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Em 2022, o Brasil foi o 6° maior mercado de automóveis do mundo, atrás apenas da China, EUA, Índia, Japão e Alemanha. De acordo com o IBGE, há mais de 60 milhões de automóveis em território nacional. Junto a isso, está extensa e, muitas vezes, degradada malha de estradas e rodovias no país, o que faz a demanda por peças de reposição ser alta. O estado geral da malha rodoviária brasileira piorou em 2022. Dos mais de cem mil quilômetros avaliados, 66% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%.

Uma pesquisa recente da McKinsey & Company apontou que, nos próximos anos, o mercado brasileiro de autopeças deve quase dobrar de tamanho em termos reais, escalando dos atuais US$ 13 bilhões para US$ 25 bilhões em 2040. Para ter vantagem competitiva e diversificar a oferta de produtos, muitos negócios apostam na importação de autopeças como estratégia principal.

Neste post, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre importação de autopeças, abordar questões legais, impostos e taxas, além de dicas para se preparar e escolher parceiros confiáveis. 

Se você está pensando em expandir suas opções de fornecimento e aumentar sua lucratividade, continue lendo e descubra como a importação de autopeças pode impulsionar o seu negócio!

Como se preparar para importação de peças automotivas?

A importação de autopeças requer um planejamento estratégico, desde a seleção dos fornecedores até a documentação necessária. As etapas a seguir são fundamentais para que sua empresa possa começar a importar autopeças dentro das normas estabelecidas pela Receita Federal. 

  1. Esteja com o CNPJ regularizado

Para fazer uma importação, a empresa precisa estar totalmente legalizada. Por isso, o CNPJ deve estar regularizado e as atividades de importação e exportação precisam estar incluídas no objeto social.

  1. Habilite sua empresa no Radar Siscomex

Em seguida, é necessário habilitar sua companhia no Radar Siscomex. Esse procedimento é obrigatório para poder operar no comércio exterior. Para obter o Radar, primeiramente, o representante legal da empresa deve ter o eCPF, versão digital do CPF, obter um certificado digital e acessar o Portal Único Siscomex para habilitá-la. 

  1. Faça um estudo de mercado 

Antes de tudo, é importante analisar o mercado e a demanda pelo produto que deseja importar. Considere fatores como concorrência, preferências dos consumidores e potencial de lucro.

  1. Busque por fornecedores confiáveis

Pesquise por fornecedores com bons históricos e, se possível, tenha referências do serviço e do produto. Estabeleça uma relação de confiança com eles e negocie preços competitivos. Uma boa negociação pode influenciar diretamente nos custos da importação.

  1. Calcule os custos de importação

Planeje os custos referentes à operação para ter certeza de que será um bom negócio. Utilize ferramentas como uma planilha de cálculo de custo de importação para garantir uma estimativa precisa dos gastos envolvidos. Isso inclui tarifas, impostos, despesas logísticas e cambiais.

Documentos necessários para importação de peças automotivas

Por ser um processo burocrático, a importação demanda atenção aos detalhes e conformidade com as regulamentações aduaneiras do país. Para trazer uma mercadoria estrangeira para o Brasil sem contratempos, o importador deve seguir alguns procedimentos e ter toda a documentação necessária em mãos. Esse cuidado é crucial para assegurar não apenas o cumprimento das leis, mas também o êxito operacional do processo de importação.

Veja abaixo a documentação exigida nas importações: 

Certificado de origem: O Certificado de Origem comprova a origem da mercadoria, se a produção seguiu os critérios preestabelecidos e respeitou as regras de origem do regime comercial aplicável. É utilizado, ainda, para conceder preferência tarifária resultante de acordo comercial. O exportador é o responsável por emitir este documento e deve enviá-lo ao importador para que haja a nacionalização da mercadoria. 

Packing List: Conhecido como Romaneio de Carga, esse documento discrimina todas as mercadorias embarcadas, ou todos os componentes de uma carga em quantas partes estiverem fracionadas. É utilizado no embarque e desembarque para ajudar a fiscalização a identificá-las e conferi-las com mais facilidade.

Fatura Proforma: Também chamado de Proforma Invoice, é resultante do processo de negociação entre o exportador e o importador. Nesse documento, há todas as informações e detalhes acordados sobre a operação. 

Fatura Comercial: A Fatura Comercial, ou Commercial Invoice, formaliza a transação comercial entre o exportador e o importador. Esse comprovante é utilizado para a realização do desembaraço aduaneiro. 

Conhecimento de Embarque: Também conhecido como Bill of Lading, ou BL, é um documento emitido pelo transportador que comprova o recebimento da mercadoria na origem e também a obrigação de entregá-la no local de destino. 

Declaração de Importação: A DI consolida todas as informações de uma importação – informações tributárias, fiscais, cambiais, comerciais e estatísticas  –, além de ser utilizada do desembaraço aduaneiro. 

Nota Fiscal de importação: É utilizada para registrar as operações de importação de mercadorias. Ela é emitida no momento em que as mercadorias estrangeiras entram no território nacional, formalizando a entrada desses produtos no país. Por fim, é um dos documentos essenciais para o controle fiscal e aduaneiro.

Em alguns casos, pode ser necessário, ainda, ter uma Licença de Importação. Essas são apenas diretrizes gerais, e os detalhes específicos podem variar com base na natureza exata das peças automotivas, na legislação e em acordos comerciais existentes.

Quais impostos e contribuições incidem na importação de peças automotivas?

A importação de autopeças está sujeita a impostos e taxas. A seguir, estão os principais tributos que incidem nesse processo:

Imposto de Importação (II): Este é um imposto federal que incide sobre a importação de bens e serviços estrangeiros. A alíquota do Imposto de Importação varia de acordo com a natureza do produto importado.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): O IPI incide sobre produtos industrializados no Brasil, e também é aplicado a mercadorias importadas. A alíquota varia conforme a classificação fiscal do produto na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).

PIS/COFINS-Importação: Essas contribuições são devidas sobre a importação de bens e serviços, e suas alíquotas também são aplicadas sobre o valor aduaneiro.

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): O ICMS é um imposto estadual e sua incidência na importação de autopeças varia conforme a legislação de cada estado. Ele é calculado sobre o valor aduaneiro acrescido do Imposto de Importação, PIS/COFINS-Importação e outras despesas aduaneiras.

Cabe ressaltar que as alíquotas e regras tributárias podem sofrer alterações. Sendo assim, é essencial consultar a legislação vigente. 

Qual é a NCM de autopeças? 

Cada tipo de produto ou mercadoria possui um código correspondente na NCM, a Nomenclatura Comum do Mercosul. Essa classificação fiscal é usada para determinar as alíquotas dos impostos de uma importação a serem pagos. Por isso, a NCM é um código que aparece em todos os documentos relacionados à operações de comércio exterior, tais como Declaração de Importação (DI) e Fatura Comercial. 

Se quiser visualizar a todas as classificações fiscais de autopeças, baixe agora nossa Tabela de NCM para Distribuidoras de Autopeças de forma gratuita!

Vantagens de importar peças automotivas

A importação de autopeças pode proporcionar vantagens para muitos negócios que desejam expandir seus resultados e aumentar o lucro. Confira as principais vantagens:

  1. Variedade de produtos

Ao optar pela importação, o comerciante ou distribuidor acessa uma ampla variedade de peças automotivas, muitas vezes com especificações únicas e tecnologias avançadas que podem não estar disponíveis localmente.

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  1. Preços competitivos 

Em alguns casos, as peças automotivas importadas podem ser mais competitivas em termos de preço, especialmente se forem provenientes de regiões com custos de produção mais baixos.

  1. Vantagem no mercado local

Empresas do setor automotivo que importam peças geralmente conseguem oferecer produtos com melhor custo-benefício, o que pode aumentar sua competitividade no mercado local.

  1. Diversificação de fornecedores

Importar peças automotivas permite diversificar a base de fornecedores, reduzindo a dependência de fontes locais e proporcionando maior flexibilidade na gestão de estoques.

Principais erros na importação de peças automotivas

Ao importar autopeças, alguns erros podem ser cometidos e impactar negativamente o processo. A fim de evitar complicações e assegurar uma importação bem-sucedida, você deve estar ciente dos principais equívocos. 

Desconhecimento da Legislação Aduaneira: A falta de compreensão das normas e regulamentações aduaneiras pode levar a erros na documentação, no preenchimento de formulários e no cumprimento de requisitos específicos.

Classificação Fiscal Incorreta: A classificação fiscal inadequada das autopeças de acordo com a NCM pode resultar em cobranças de impostos incorretas, multas e atraso no desembaraço aduaneiro.

Má Escolha de Fornecedores: Escolher fornecedores sem uma pesquisa aprofundada pode levar a problemas de qualidade, atrasos na entrega e até mesmo fraudes.

Falhas na Gestão de Estoque: Não ter um sistema que permita a gestão eficiente de estoque pode levar a excessos ou falta de peças, afetando a disponibilidade para clientes.

Evitar esses erros requer a busca por conhecimento especializado. Consultar profissionais qualificados e manter-se atualizado sobre as regulamentações vigentes são passos fundamentais para uma importação de sucesso.

Como escolher um fornecedor confiável para importação de peças automotivas?

A escolha dos fornecedores é uma etapa essencial para garantir a qualidade dos produtos que serão utilizados ou comercializados. Por esse motivo, é preciso seguir alguns critérios para encontrar fornecedores confiáveis e fazer um bom negócio. 

  1. Reputação e Histórico do Fornecedor

Antes de fechar qualquer negócio, pesquise a reputação do fornecedor. Avalie seu histórico, analisando avaliações de clientes anteriores, referências comerciais e possíveis reclamações. Uma boa reputação é um indicativo de confiabilidade.

  1. Certificações e Qualidade dos Produtos

Tenha certeza de que o fornecedor possui as certificações necessárias para operar legalmente e que os produtos atendem aos padrões de qualidade exigidos. Certificações como ISO 9001 podem indicar um compromisso com a excelência na produção.

  1. Capacidade de Produção e Estoque

Avalie a capacidade de produção do fornecedor e seu estoque disponível. Isso é crucial para garantir que eles possam atender às suas demandas, especialmente em períodos de alta procura.

  1. Políticas de Garantia e Devolução

Entenda as políticas de garantia e devolução do fornecedor. Isso é fundamental para lidar com possíveis problemas de qualidade e garantir que você tenha meios adequados para resolver questões eventualmente surgidas.

  1. Comunicação Clara e Eficiente

Manter uma comunicação transparente é primordial. Certifique-se de que o fornecedor seja acessível e capaz de responder prontamente a suas dúvidas e preocupações.

Ao considerar esses fatores, você estará melhor posicionado para escolher um fornecedor confiável para importar autopeças, garantindo não apenas a qualidade dos produtos, mas também o sucesso contínuo de suas operações de importação.

Como lidar com problemas de qualidade ou devoluções de autopeças importadas?

Se foi detectado algum defeito na mercadoria importada, é possível efetuar a devolução, e posteriormente a importação de uma nova para fins de substituição. 

A autorização desse procedimento de devolução, e a importação de uma nova com não incidência de impostos, uma vez que a mercadoria anterior já havia sido nacionalizada, e teve os impostos recolhidos normalmente, está condicionada aos procedimentos da Portaria MF nº 150/1982, e de outras instruções complementares.

Entretanto, você deverá seguir alguns procedimentos:

1) Apresentar Laudo Técnico comprovando o defeito, fornecido por uma Instituição idônea.

2) Deve-se primeiro devolver a mercadoria defeituosa, para depois importar a nova (em casos especiais, pode-se fazer primeiro a importação da nova) – Ver Procedimento Operacional.

3) Deve-se vincular ao RE (exportação) o número da LI (que será utilizada na importação da nova) – Ver Procedimento Operacional.

4) Tem o prazo de 90 dias (da data do desembaraço) para solicitar a devolução da mercadoria com defeito. Em casos especiais, e justificados, poderá ter um prazo de até 180 dias. Nestes casos há necessidade de apresentação do contrato de garantia.

Então a importação da nova mercadoria, em substituição à defeituosa, será realizada sem que o importador tenha que pagar novamente os tributos, uma vez que já foram pagos na primeira importação.

Canais de venda de autopeças

Quando falamos de vendas, a utilização de E-commerce e marketplaces pode ser uma estratégia eficiente para alcançar públicos maiores e dar mais visibilidade ao seu negócio. Entretanto, vale ressaltar que a adoção dessa tática exige a adequação de toda a empresa, pois trata-se de novos canais de vendas que possuem suas próprias particularidades. 

Para ter sucesso com um E-commerce, site de vendas apenas da sua empresa, é necessário já ter uma marca mais consolidada e investir na presença online a fim de atingir mais usuários. Já os marketplaces, como o Mercado Livre e B2W, possuem tráfego de usuários muito maior, além de terem a confiança dos consumidores e serem responsáveis pela publicidade.  

O Mercado Livre, por exemplo, é o maior marketplace do Brasil e da América Latina. Tratando-se do segmento de autopeças, é líder de vendas há quase 10 anos e conta com várias vantagens na plataforma. 

Com um sistema de gestão que possui integração com os principais marketplaces, como o Mainô, você consegue otimizar os processos e economizar tempo. Isso ocorre porque a integração permite que as informações sejam compartilhadas de forma automática entre o sistema de gestão e os marketplaces, eliminando a necessidade de inserir manualmente os dados em cada plataforma. Por fim, a integração facilita o controle e a atualização do estoque, evitando vendas de produtos indisponíveis.

Considerações finais

Em resumo, a importação de autopeças pode ser uma estratégia vantajosa para empresas que desejam expandir seus negócios e oferecer uma variedade maior de produtos aos seus clientes. No entanto, é importante estar ciente dos impostos e obrigações legais envolvidos nesse processo. 

Pesquisar e selecionar fornecedores confiáveis, conhecer bem o produto a ser importado e cumprir corretamente os trâmites burocráticos são passos essenciais para o sucesso da importação. Além disso, contar com uma solução como o Mainô pode otimizar e simplificar as operações, trazendo mais eficiência para a gestão da empresa e das suas importações. 

Portanto, se você está considerando importar autopeças, informe-se, planeje-se e aproveite as oportunidades que esse mercado pode oferecer. E, claro, conte com a Mainô para descomplicar esse processo! Se quiser saber mais sobre o nosso sistema, fale agora mesmo com um especialista! 

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